O Governo de Sergipe encaminhou à Assembleia Legislativa (Alese) um projeto de lei que cria o programa CNH Caminhoneiro, voltado para pessoas de baixa renda. A iniciativa tem como objetivo oferecer, de forma totalmente gratuita, a Carteira Nacional de Habilitação nas categorias C e E, que autorizam a condução de caminhões.
O programa será coordenado pela Secretaria de Assistência Social, Inclusão e Cidadania (Seasic) e prevê a oferta de até mil vagas por ano. Todos os custos do processo de habilitação serão cobertos, incluindo exames médicos e psicológicos, aulas teóricas e práticas, além das taxas de prova.
“A proposta oferece uma porta de entrada para o mercado de trabalho formal e digno. É uma iniciativa que vai transformar vidas, especialmente entre aqueles que mais precisam de apoio para avançar”, comenta a secretária da Seasic, Érica Mitidieri.
Assim que consegue ter a CNH para ser caminhoneiro, a recomendação é que ele logo faça um MEI Caminhoneiro, que vai dar legalidade para o trabalho do carreteiro e possibilidade para que ele trabalhe para grande empresas e até pegue empréstimos. Leia aqui tudo sobre como ser MEI Caminhoneiro.
Quem pode participar?
Para se candidatar ao programa, é necessário:
• Residir em Sergipe;
• Possuir CNH válida emitida no estado;
• Não ter cometido mais de uma infração gravíssima nos últimos 12 meses.
Além disso, há critérios específicos conforme a categoria pretendida:
Para categoria C:
• Ter a categoria B há pelo menos 1 ano;
• Renda mensal de até 2 salários mínimos.
Para categoria E:
• Ter no mínimo 21 anos de idade;
• Possuir a categoria C há pelo menos 1 ano (ou já estar na D, caso tenha vindo da C);
• Renda mensal de até 3 salários mínimos.
Se o número de inscritos ultrapassar a quantidade de vagas disponíveis, a seleção dará prioridade a:
• Pessoas com menor renda;
• Mulheres; conheça história de mães caminhoneiras
• Famílias com maior número de dependentes, especialmente crianças de até 6 anos;
• Famílias com pessoas com deficiência;
• Candidatos com experiência em transporte e logística;
• Moradores de municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).